PNQS 2020: segundo dia tem apresentações de cases da categoria Inovação em Gestão no Saneamento

Realizado no formato virtual, evento segue até esta sexta-feira (18), quando haverá a Cerimônia de Premiação dos vencedores. Programação será aberta ao público, a partir de 12h20

Por Murillo Campos, Hugo Dourado, Jéssica Marques e Rhayana Araújo – colaboração de Clara Zaim

Nesta quinta-feira, 17 de dezembro, segundo dia do Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS Ciclo 2020, foram realizadas 30 apresentações do Seminário de Benchmarking na categoria Inovação em Gestão no Saneamento (IGS). O evento está sendo realizado no formato virtual e segue até esta sexta-feira, dia 18, data em que haverá a Cerimônia de Premiação dos vencedores.

Promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, por meio do CNQA – Comitê Nacional da Qualidade ABES, o segundo dia do PNQS teve em sua abertura as participações de Alceu Guérios Bittencourt, presidente nacional da ABES, e Marcio Romero, secretário do CNQA, além da apresentação de Aparecida Oliveira, membro do CNQA.

Na sequência, foi dado início às apresentações dos cases IGS, que tem como objetivo captar, reconhecer e disseminar boas práticas de gestão desenvolvidas nas organizações de saneamento ambiental. Os cases foram apresentados por colaboradores de diversas companhias estaduais de saneamento.

Cada participante teve 10 minutos para sua apresentação e os juízes fizeram a avaliação de cada trabalho, com base nos seguintes quesitos: objetividade, clareza, enfoque, replicabilidade, demonstração de resultado e pontualidade.

Confira como foram as apresentações nos temas Gestão Avançada (GA) e Transformação Digital (TD)

 

GA – Gestão da qualidade de água com utilização de lavadores de pastilha de cloro” – apresentado por Fábio Oliveira Andrade, da DESO – Gerência Regional de Produção e Distribuição Centro-Oeste: iniciativa tem como objetivo a otimização na gestão de monitoramento de dados gerados em pontos de recloração mais distantes das unidades de tratamento. A iniciativa permite a redução de custos com energia, produtos químicos e combustível, além da melhora da qualidade da água. 

GA – Gestão Logística da Unidade 151 – Passo Fundo” – apresentado  Plínio Rafael Marques, da Corsan – Surpla: prática consiste em uma gestão moderna das áreas de suprimentos e contratações, na qual possiblita mais precisão nos estoques, com rastreio ágil de documentos e destino de insumos, separação de materiais, logística reversa e maior relacionamento com parceiros comerciais, proporcionado assim mais segurança em todas as etapas de processo.

GA – Aprimoramento da gestão de serviços em oficinas a partir da retomada de certificações da série ISO 9001 – apresentado Renato Augusto Costa dos Santos, da Superintendência de Manutenção Estratégica da Sabesp. O case consiste na adequação das oficinas de acordo com os requisitos das normas ISO, alinhando-se com o modelo do mercado e contribuindo para o saneamento por meio do desenvolvimento de processos ágeis e confiáveis.

GA – Gestão da Melhoria da Eficiência Operacional em ETEs – apresentado por Saulo Nonato de Souza, da Copasa – USTP. A iniciativa constitui-se no gerenciamento de lodo excludente, reduzindo a produção e potencializando as rotinas operacionais, o que proporciona redução de custos e atendimento à legislação ambiental.

GA – Modelo de Gestão para Contratações de Soluções/Inovações para Melhoria da Eficiência e Eficácia – apresentado por Débora Faceto Kurebayashi, da Unidade de Negócio de Tratamento de Esgotos da Metropolitana da Sabesp. O modelo utiliza metodologias para aumentar eficiência das contratações e aperfeiçoar a elaboração de pacotes técnicos, resultando na qualidade dos serviços prestados.

GA – Gestão da Modelagem Hidráulica Simultânea em Múltiplos Setores de Abastecimento – apresentado por Antonio Alberto de Almeida, da Unidade de Negócio Sul da Sabesp. O case impacta no melhor resultado dos índices de IPDT e IANC, ocasionando maior eficiência operacional, melhoria de cadastro e redução de custos.

GA – Gestão de estimativa de consumo para alavancar vendas – apresentado por Andreia Ayres Silva, da Unidade de Negócio Sul da Sabesp. Metodologia permite identificar ações de concorrentes, identificar consumo de empresas e ampliar vendas, especialmente, entre grandes clientes, responsáveis por maior demanda. 

GA – CCM Centro de Controle dos Mananciais – Um Novo Olhar para a Segurança Hídrica na Região Metropolitana de São Paulo – apresentado por Mara Ramos, da Unidade de Negócio de Produção de Água da Metropolitana da Sabesp. Prática tem como objetivo a segurança operacional, supervisão e controle de todos os sistemas que abastecem a região metropolitana de São Paulo, a fim de otimizar a gestão de recursos hídricos por meio de gerenciamento online.

GA – Programa Água, Vida e Cidadania” – apresentando por André Gutterres Borges, da Corsan-Surmet. Iniciativa visa a regularização do abastecimento de água em áreas de ocupações consolidadas. A medida colabora para eliminar ligações clandestinas, reduzir fraudes, diminuir perdas e dar mais qualidade de vida às pessoas.

GA – Gestão Multifocal do Esgotamento Sanitário na Maior Comunidade de São Paulo, de Rodrigo Batista de Castro – Sabesp Ipiranga
Rodrigo mostrou as ações feitas na comunidade de Heliópolis, informou que o crescimento da população fez com que a rede de esgoto ficasse subdimensionada, causando transtornos para os clientes e para a empresa. Apresentou um caso de obstrução da rede que fez o esgoto invadir uma casa. A partir dessa constatação foi elaborado um projeto pela metodologia canvas e a criação de mapas temáticos para identificar o problema que causou a obstrução.

GA – Otimizar o processo de vistoria no isolamento social – apresentado por Cintia Ines Nunes – Sabesp Jardins
Cintia explicou como foi a transformação de um serviço de vistoria, totalmente presencial, para atender os clientes com a mesma qualidade nesse momento de isolamento social por causa da pandemia da covid-19.  Os indicadores mostraram que houve um atendimento mais rápido, gerando um índice de satisfação maior. Além dos ganhos financeiros para a empresa, houve o ganho de tempo na realização do atendimento. “Isso melhora a imagem da empresa, o cliente fica satisfeito e há ganhos para todas as partes”, salientou.

GA – Soluções inovadoras para incremento de economias encaminhadas para tratamento de áreas críticas, apresentado por Paulo Rosa dos Santos – Sabesp Interlagos
Paulo explicou que o projeto surgiu de uma necessidade uma vez que constataram que não conseguiam atender muitas áreas de forma convencional, para o tratamento de esgotamento sanitário. Apresentou as características demográficas da região, com os grandes desafios impostos pelo local. Mencionou como é o atendimento realizado pela empresa, em números, na região do extremo sul da cidade. O planejamento foi pensado para se criar uma consultoria com objetivo de universalização da água.  “Esses são os passos que tomamos para realizar nosso projeto”, comentou.

 

GA – A assunção do Município de Santo André, o Plano de 100 dias: utilização de metodologias ágeis para Planejamento de ações e gestão da Satisfação entregando resultados em curto prazo – apresentado por Guilherme Oliveira – Sabesp Tamanduateí
Guilherme contou o histórico do momento em que a Sabesp assumiu a região de Santo André, que apresentava diversos problemas e o grande desafio que foi mudar o panorama em 100 dias. Foi implantada uma gestão ágil de saneamento na cidade. O plano foi dividido em três processos: água, esgoto e comercial. “Fizemos uma pesquisa telefônica com 31 perguntas sobre o antes e depois dos 100 dias de atuação para saber a satisfação dos clientes. Identificamos que precisava melhor abastecimento e aumentar o tratamento de esgoto”, ressaltou.

GA – Grandes Consumidores Leste – apresentado por Cristiane Sandrini – Unidade Amiga da Conciliação
Cristiane falou como eram feitas as cobranças ao cliente antes da implantação da nova prática de conciliação, que causava grande inadimplência para a empresa e muita insatisfação dos clientes. Após o início do programa houve uma melhora na satisfação dos clientes que conseguiram entender seus débitos, isso fez com que a empresa recuperasse uma boa quantia de recurso inadimplente. “Nós antecipamos o contato com o cliente que está em débito e essa prática inovadora gerou um ganho nas negociações”, afirmou.

 

GA – Atuações da eficiência operacional no processo de esgotos em áreas de vulnerabilidade social – apresentado por Pedro Geraldo de Oliveira, da Sabesp – Saneamento Básico
Pedro falou sobre o perfil da UGR de São Mateus e as características da região que fica no extremo leste da cidade. O desafio era melhorar os indicadores do índice de desobstrução de redes de esgoto, mas foi além e gerou a oportunidade de oferecer nossos produtos ligação/coleta e tratamento de esgoto. Para isso foi realizada uma otimização da eficiência operacional.  As obras impactaram positivamente na saúde e meio ambiente da região, com a limpeza de córregos. “Nos levamos a essa comunidade dignidade, respeito e cidadania”, frisou.

GA – Redução dos lançamentos de esgoto “in natura” com gestão das ligações de esgotos factíveis, com foco na conservação ambiental e universalização – apresentado por Márcio Roberto Mori Machado, da Sabesp – UGR São Miguel
Márcio falou sobre o trabalho inovador que gerou a redução dos lançamentos de esgoto a céu aberto. Os fatores críticos que se destacam são: despejo irregular de esgoto, cliente não reconhece o valor de tarifa do esgoto e a dificuldade de adesão após a implantação de redes coletoras. Fizemos um levantamento e detectamos que muito clientes não ligavam suas redes, mesmo com toda ligação disponível. “Formamos uma equipe especializada e humanizada para sensibilizar a população e informar os benefícios de se ter uma rede interligada”, contou.

GA – Atuação colaborativa para redução de obstrução de rede de esgoto em clientes do ramo alimentício – apresentado por Luciano Carlos Lopes, da Sabesp – MCEF-Divisão de Efluentes Não Domésticos
Luciano fez uma introdução falando os conceitos do que são índices de ramais domiciliares IORD e índices de redes coletoras IORC. “Vimos a oportunidade de lançar uma caixa que reteria a gordura eliminada pelas empresas, que é o maior causador das obstruções de redes das empresas alimentícias. Fomos em busca de conscientizar esses empresários sobre a importância do tratamento correto do seu esgoto e conseguimos criar uma nova norma para esses casos”, disse. Para fechar foram apresentados os resultados obtidos em 2020.

GA – Medidas preventivas para um atendimento operacional eficaz – apresentado por de Amanda Araújo Silva, da Sabesp – UGR São Mateus
Amanda informou quais foram os problemas encontrados no atendimento ao cliente para explicar o projeto implantado. A equipe operacional melhorou a triagem dos serviços na central fazendo com que o atendimento do campo ficasse mais facilitado. Foi implantada uma prestação de pós serviço, para identificar falhas no atendimento e assim antecipar o contato com o cliente evitando desgaste e insatisfação. 

GA – Piracema PIO – Abordagem ágil inspirada no Scrum para planejamento e gerenciamento iterativos – apresentado por José Vitor de Lira Haraki, da SABESP – Superintendência de Planejamento Integrado.

O nome “Piracema” tem como origem o movimento dos peixes de “nadar contra a correnteza”. O valor-chave do projeto, segundo Haraki, foi integração das pessoas, com o objetivo de diminuir a sensação de solidão causada pela pandemia de Covid-19. O resultado foi um aumento na participação dos empregados no planejamento das ações em 296%. No planejamento, a medição deixou de ter foco no produto e passou a ter foco no valor entregue. Em três meses de pandemia, de acordo com Haraki, foi possível adaptar o desdobramento da cadeia de valor SABESP; foi feito um treinamento no Sistema de Indicadores SABESP; um desdobramento de políticas institucionais e a atualização do Sistema de Gestão de Documentos. 

GA- O Cliente é Nosso – Gestão Integrada dos Serviços Comerciais e Operacionais – apresentado por Anilsa Assis Campos Lima, da SABESP – MN 

A partir do aumento no número de reclamações e insatisfações com a prestação de serviços, surgiu a oportunidade de rever estratégias de relacionamento e fidelização; trabalho em rede e a integração entre as áreas operacionais, comerciais e prestadores de serviço, além da repactuação de prazos e realimentação dos clientes. O projeto foi conduzido por meio de grupos chamados “O Cliente é Nosso”, que trata do relacionamento com o cliente. Os membros são funcionários que foram capacitados com os seguintes diferenciais: refinamento da metodologia de trabalho em rede; e ferramentas gerenciais inovadoras, permitindo aos gestores o acompanhamento em tempo real dos resultados e a atuação imediata e proativa para identificação e correção de desvios.  

GA – Implantação do Centro de Operação e Controle de Segurança Patrimonial da Diretoria Metropolitana, apresentado por Silvio Cesar Martin, da SABESP – MIS-Centro de Serviços Compartilhados 

A abrangência do projeto contempla 1.550 instalações, em toda a Diretoria Metropolitana, atendendo estações de tratamento de água, de esgoto, reservatórios, estações elevatórias de água e de esgoto, agências de atendimento, polos de manutenção e boosters. A oportunidade surgiu a partir do número de ocorrências de segurança patrimonial que estavam acontecendo na Diretoria Metropolitana até o ano de 2016, gerando desabastecimento da população e aumento nos custos. Assim, foi criado o modelo do Centro de Operações e Controle – COC, que faz o monitoramento de todas as instalações, com vigilância e portaria, vigilância eletrônica (câmera e alarmes) e um “pronta resposta”, que gera um atendimento da central em 30 minutos após o disparo do alarme. 

GA- Gestão ativa do acompanhamento dos compromissos do Contrato de Programa e comunicação com a Prefeitura de Santa Maria – apresentado por Rafael Limberger Sonego, da CORSAN – SURCEN 

O projeto surgiu a partir do término do contrato de concessão da cidade com a Corsan, o descumprimento do antigo contrato de concessão e a dificuldade de negociação do novo contrato. Com isso, foi criada a Unidade de Gerenciamento do Contrato de Programa – UGCP, com engenheiros civis dedicados exclusivamente à fiscalização. Segundo Sonego, a atividade é única dentro da Corsan e faz a gestão local dos compromissos do contrato de programa, com acompanhamento diário do cumprimento de cláusulas contratuais e planilhas dinâmicas para gestão. Os resultados incluem aumento nos atendimentos, nas cláusulas acompanhadas e diminuição no número de multas recebidas por descumprimento contratual.  

TD – Arquivo Digital Comercial – apresentado por Gabriel Alexandre Lima de Souza Seibarauskas, da SABESP – UGR Ipiranga 

Seibarauskas contou que o projeto surgiu após a análise de dados que mostram o gasto de mais de R$ 1 milhão com a compra de 63.955 pacotes de papal sulfite, o que gerou a derrubada de mais de 6 mil árvores. Com isso, foi feita a compra de um HD externo, a criação de uma pasta na rede e mapeamento nas impressoras do Escritório Regional. Conforme apresentado, após um período de testes e criação de definição de backups, o Arquivo Digital Comercial passou a ser utilizado por todo o escritório para todas as solicitações de serviço. Com isso, alguns serviços foram digitalizados, como o recebimento de recursos de cliente via e-mail. Segundo Seibarauskas, esse foi o primeiro escritório a utilizar arquivamento digital no setor de Saneamento, com alinhamento ao OD-12 da ONU. Os resultados foram a queda de 89,94% no número de árvores necessárias para produzir papel e redução em 100% no número de caixas de arquivo de solicitações.  

TD – Inovação e Gestão: Desafios para garantia de sucesso no processo de automação no setor de saneamento – apresentado por Renato Franzotti, da SABESP – ME 

De acordo com Franzotti, a instrumentação analítica é responsável por 92% dos casos de problemas de manutenção e operação. Com isso, foi possível concluir que a única forma de fazer a automação era mitigar esse problema. O projeto começou em meados de 2016, após benchmarking na Coreia do Sul, na Alemanha e no Polo Petroquímico de Camaçari (BA). O mapa estratégico incluiu o aperfeiçoamento de processos operacionais, por meio da automação das Estações de Tratamento de Água. As premissas orientativas foram adotar soluções que gerassem valor à empresa, além de não ficar refém de empresas ou profissionais especialistas e chegar à melhor composição de custo de aquisição e manutenção. 

TD – ETA 4.0 Gestão Produção de Água, apresentado por Fabricio Butierres Santana – CORSAN – Departamento de Inovação e Tecnologia

O projeto aborda a transformação digital no que diz respeito à gestão da produção da água. Fabrício apresentou a relevância do projeto e as camadas necessárias para que fosse possível o case ter sucesso. E finalizou com os resultados obtidos.

TD – Sistema Integrado de Gestão de Ordens de Serviços – SIGOS, apresentação de Jorge Luiz Borges – COPASA – UNMT

Jorge apresentou as oportunidades para a implantação do projeto na Copasa. Pontuou também a relevância do case tanto para a companhia, quanto para o setor de saneamento de modo geral. Apresentou, ainda, o cenário da empresa, anterior ao projeto, e o atual, após os resultados alcançados.

TD – Telemetria Micromedição – Desenvolvimento de Tecnologia em Telemedição de Medidores de Água com Rede IOT “Internet das Coisas”, apresentação de Fábio Royes Regada – CORSAN – SURPLA

Fábio iniciou a apresentação mostrando os problemas ligados à gestão e tecnologias que o departamento almejava resolver. Ele mostrou, ainda, as oportunidades e desafios enfrentados durante a aplicação do projeto. E finalizou com os resultados obtidos.

TD – Otimização da força de trabalho em atividades administrativas com uso de novas tecnologias – apresentado por Bruno Jamalaro Ligat – SABESP – Departamento de Serviços Administrativos Integrados – MIS

Bruno contextualizou as características do MIS, departamento responsável pelo projeto, e mostrou as problemáticas enfrentadas pelo setor e a concepção prática para solucioná-las. Além de apresentar como o projeto funciona na prática. E finalizou com os resultados obtidos, com mais de 1250 horas de trabalho manual economizadas.

TD – “PM Móbile” – Otimização dos Serviços de Manutenção Eletromecânica na Unidade de Negócios Sul (UNSL) – apresentado por Josimar Cornélio da Páscoa – COPASA – UNSL

Josimar começou apresentando as principais características do PM Móbile, que funciona há três anos e possibilita a comunicação entre as equipes do campo e o SAP em tempo real. Josimar apresentou os benefícios do aplicativo tanto para os acionistas, quanto para a sociedade, poder concedente e para o setor de saneamento de modo geral.

TD – Desmaterialização de Documentos e Assinatura Eletrônica no Processo de Licitação e Contratação – apresentado por Alfredo da Silva Vida – SABESP – Diretoria Metropolitana

Alfredo iniciou sua apresentação falando sobre a motivação para a implantação do projeto na diretoria. O apresentador falou sobre os resultados obtidos no tempo médio das assinaturas de contratos, após a implementação da prática, com destaque para o atingimento dos investimentos planejados. A diretoria saiu do patamar de 98%, em 2018, para 116% previsto para 2020.

Ao final das apresentações, Márcio Romero, secretário Geral do CNQA, fez um pedido para que os espectadores inscritos contribuam com o aprimoramento do PNQS e preencham a pesquisa de satisfação presente na plataforma que transmite o evento. Clique aqui para acessar.

Aparecida Oliveira, moderadora das apresentações dos cases, realizou o encerramento das atividades desta quinta-feira, agradecendo a participação dos apresentadores, do público espectador e dos membros do júri.

 Nesta sexta-feira (18) a partir de 8h20, haverá o ciclo de apresentações da AMEGSA (Melhores em Gestão no Saneamento Ambiental) e SQFSA (Selo de Qualidade do Fornecedor da Prestação de Serviços de Saneamento Ambiental). O evento será aberto ao público a partir de 12h20, com transmissão por meio do canal do YouTube da ABES.

Confira a programação aberta ao público gratuita, no último dia:

Dia 18 de dezembro

12h20 – Palestra – Adaptabilidade e Olhar para o futuro

14h – Palestra – A gestão de ativos como vantagem competitiva no saneamento

15h – Novidades no PNQS para ciclo 2021

15h30 – Cerimônia de Premiação PNQS 2020  

O Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento conta com patrocínio da Sabesp, Saneago e CTL Engenharia.

 

PNQS 2020: primeiro dia de seminário destaca cases na categoria Eficiência Operacional no Saneamento

Esta edição do Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento, que começou nesta quarta (16), é realizada no formato virtual, e segue até a sexta (18)

Por Murillo Campos, Hugo Dourado, Jéssica Marques, Rhayana Araújo – com colaboração de Clara Zaim

Nesta desta quarta-feira, 16 dezembro, primeiro dia do Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS Ciclo 2020, foram apresentados 23 cases no Seminário de Benchmarking na categoria PEOS (Prêmio de Eficiência Operacional no Saneamento). Promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, por meio do CNQA – Comitê Nacional da Qualidade ABES, o evento acontece no formato virtual. As atividades seguem até a sexta-feira, 18 – dia em que haverá a Cerimônia de Premiação dos vencedores. 

O PNQS é responsável por estimular e reconhecer boas práticas de gestão das companhias brasileiras do setor de saneamento. Para apresentação dos cases do PEOS, cada apresentador teve 10 minutos para a explanação. Os juízes fizeram a avaliação de cada case e pontuaram os seguintes quesitos: objetividade e clareza, enfoque e replicabilidade, demonstração de resultado e pontualidade.

Veja como foram as apresentações nos temas Perdas (P) e Eficiência Energética

Após a abertura, foram realizadas as apresentações de cases do PEOS – Eficiência Operacional no Saneamento, cujo temas neste ano são “Perdas” e “Eficiência Energética”. Com apresentação de Aparecida Oliveira, integrante do CNQA, a iniciativa tem com objetivo reconhecer e disseminar programas exitosos de eficiência operacional com resultados comprovados.

Erica Rodrigues, integrante da Diretoria Metropolitana da Sabesp, iniciou os trabalhos com o case “Método AHP Integrado a Mapas de Kernel para Substituição de Redes de Água com Foco na Redução de Perdas”. Segundo ela, a iniciativa proporcionada pela ABES favorece a disseminação de conhecimentos ligados ao segmento.

“Participar do processo de escrita de um trabalho no PEOS e ainda ter a oportunidade de apresentá-lo é enriquecedor para quem o faz. Temos a oportunidade de melhorar nossas práticas e visões e divulgar cases de sucesso para serem replicados. Todos os participantes, independentes de serem apresentadores, têm o privilégio de ter à disposição tantos cases de sucesso. É muito material de ótima qualidade à disposição para inspiramos e cada vez mais aprimorarmos novas práticas”, exaltou Erica.

Em seguida, foram apresentados os cases “Gestão Eficiente do Processo de Troca de Hidrômetros, com uso de medidores volumétricos e ultrassônicos”, de Luis Soares da Silva, da Sabesp – UGR Mooca; “Gestão Eficiente de Hidrometria, como mecanismo para a Redução de Aparentes”, de Adriana dos Santos Dias, da Sabesp – UGR Billings; “Automação Aplicada ao Controle de Perdas de Água utilizando Válvula Redutora de Pressão”, de Leonardo Costa e Silva, da Copasa – Uson; e, “Análise e diagnóstico técnico da micromedição em Zonas Altas de Pressão”, de Luiz Alberto Saldanha Alves, da Sabesp – UGR Interlagos.

Para Evandro Vale de Almeida, integrante da Sabesp – UGR Santo Amaro, a premiação contribui para o progresso de gestão das companhias e abre espaço para divulgação de boas práticas.

“O PNQS é muito importante. Eu entrei na Sabesp em 2002 e vi como a aplicação do MEG fez a empresa evoluir. Já a experiência de apresentar o case é um desafio neste novo cenário tecnológico e sempre muito gratificante poder participar e mostrar o que nossas equipes fazem de melhor”, frisou ele, responsável pelo case “Aplicação de metodologia ágil SCRUM na gestão de VRPs e em ações para redução de perdas”.

Luis Carlos Pereira apresentou o case Gestão de Perdas em 360º – trazido por Luis Carlos, da SABESP Ipiranga. Ele falou sobre os desafios para se realizar trabalhos de manutenção durante o dia na região central de São Paulo. Após alguns estudos e teste chegaram à conclusão que o ideal seria trabalhar no setor Consolação, uma área com quantidade de vazamentos muito grandes, devido às suas redes antigas, mesmo com manutenção regulares. “O setor tinha uma perda real muito sensível, fomos buscar o que tinha de melhor para realizar uma medição mais precisa e fazer um controle mais eficiente”, disse Luiz Carlos.

Ele mostrou imagens das redes antigas e bem desgastadas que foram trocadas durante o período das obras na Santa Ifigênia, em várias ruas do bairro e informou quais os métodos utilizados pela Sabesp nas obras de reestruturação das redes. Foram trocados 4,1 km de redes antigas por novas. Dessa forma melhorou o abastecimento e houve diminuição nas reclamações por falta água. Em um mês foi recuperado 24% da vazão, com um investimento de R$ 1 milhão nas obras.

Redução de Perdas Aparentes através da aplicação de inteligência de mercado no combate às irregularidades nas ligações de água – apresentado por Márcio Roberto Mori MachadoS, das ABESP São Miguel. Ele falou sobre o case inovador de combate as ligações irregulares, furtos de água e perdas aparentes realizado pela Sabesp. Foi feito um estudo na região leste da cidade, para identificar fraudadores. É um trabalho muito difícil com baixa assertividade de apenas 12%. Para melhorar esse índice um dos processos foi buscar entender o que leva o cliente a cometer essa irregularidade. Apenas 4% alegaram o valor da tarifa como motivação, já para 28% é a influência de amigos. “O vizinho comenta que está há três meses sem pagar a conta e isso acaba motivando outras pessoas a praticarem a irregularidade”, contou Márcio sobre pesquisa feita com moradores.

Segundo ele, foi analisado o mercado de atuação, o perfil potencial de consumo de cada cliente e assim ficou mais fácil identificar pontos de irregularidade. “Usamos mapas temáticos (Mapa de Kernel) e desenvolvemos novas tecnologias para combater a fraude como um bastão magnético, reagente de cloro, Lunar, Georradar e magnetização residual. Conseguimos aumentar a regularização de ligações de 1.145 (2017) para 4.950 (2020). Nós demos o tiro certo e conseguimos diminuir as irregularidades, reduzir o índice de perdas e recuperar uma parcela considerável de dinheiro para a empresa”, frisou.

O GPPEO – Grupo de Projeto de Perdas – SABESP Interlagos foi apresentado por Henrique Oliveira. O profissional explicou que a pressão da sociedade para a empresa conseguir eficiência operacional e as novas exigências do novo marco do saneamento se tornaram uma oportunidade para a Unidade Interlagos desenvolver seu projeto de modernização. Com o nosso plano conseguimos um bom resultado no indicador do volume de perdas de água. O GPPEO surgiu para investir na melhoria sobre a maneira de conduzir os trabalhos. Foram unidas as equipes do processo de manutenção e de vendas para trocar ideias e achar soluções para a resolução dos problemas de perda de água.

Cada um com sua experiência contribui para uma melhor visão sistêmica, com cooperação gerando um melhor resultado. “Isso fez com as metas ficasse unificadas, com isso todo mundo trabalha junto. Conseguimos atingir 100% do que foi proposto no início do processo”, informou.

A redução esperada de VD que era de 9% e foi atingido 21%. Os resultados obtidos no processo são melhorias em diversas áreas como: estrutura de válvulas redutoras, estrutura de macromedição, melhor eficiência operacional, otimização do tempo de execução e a sinergia da equipe. Agora não existe mais um problema individual e sim de todos. 

“A ABES é um farol iluminando os caminhos do saneamento no Brasil, direcionando os esforços na direção da modernidade e transformando a vida de toda a sociedade”, enalteceu Henrique. “O PNQS vem, ao longo dos anos, incentivando a boa concorrência entre as diversas empresas, e a cada ano este processo de melhoria incentiva novas mudanças. Sempre que uma determinada ação dá certo em algum lugar, ela serve de referência para possíveis mudanças”, completou.

Lidemberg Antônio Rodrigues apresentou o case O impacto da mobilidade urbana – SABESP Ipiranga
Lidemberg informou o perfil do atendimento da Sabesp na região central de São Paulo e comentou os desafios que encontram para a realização da manutenção das redes muito antigas, além das dificuldades para fazer qualquer ação no local, pelo enorme volume de carros e de pessoas que circulam pela região. Foi feito um contrato de performance para substituição de rede, instalação de VRP e troca de ramais. Tudo deveria ser feito no horário noturno para não impactar no dia a dia da sociedade e isso se torna um grande desafio.

Lidemberg falou sobre uma ação tomada pela empresa. “Desenvolvemos o App Controller para monitorar todo o trabalho, com ele identificamos pontos críticos e buscamos soluções para melhor nosso serviço. Com os dados, aumentamos a renovação da nossa rede, com redução de mão de obra. Isso mostra a eficiência do desse programa”, contou. Com a ações tomadas, o IPDT de perdas foi reduzido em 57%, em 3 anos, e o volume de perdas caiu mais de 50% no setor Consolação, segundo o profissional. O investimento feito foi de 60 milhões.

Lidemberg destacou a importância do prêmio. “O PNQS é uma forma muito importante de divulgação de trabalhos realizados que geraram experiências positivas, e vale pelo compartilhamento de práticas para a aplicação de trabalhos em qualquer lugar, além é claro do reconhecimento de uma equipe com a premiação”. Também comentou sobre a ABES. “A iniciativa da ABES é fundamental para o setor de Saneamento, os cases mostrados servirão como material de desenvolvimento de toda a cadeia do setor, nesse ponto o papel da ABES é fundamental pois fomenta a integração das empresas de todo o país”, afirmou.

Kleber dos Santos – Potencialização da Redução de Perdas com aplicação da metodologia Unidade Regulatória de Pressão – SABESP MS
Kleber explicou o que são perdas para que se possa entender como a “prática gestão de perdas” pode beneficiar um sistema que está com problema. Ele informou como são feitas as análises para descobrir onde estão os pontos de perdas e analisou as oportunidades que surgiram com a “crise hídrica”, para a implantação de diversas ações e programas. Explicou como foram tratadas as zonas baixas, altas e altíssimas e os métodos utilizados para identificar as pressões de água e as perdas. O exemplo mostrado foi na área do Grajaú. “Com a redução da pressão a gente consegue identificar as áreas, atuar na redução de falta de água e diminuir os vazamentos”. Kleber mostrou, ainda, o equipamento usado e como ele foi implementado, além de informar o custo-benefício da execução do programa para a sociedade e para a empresa, com todas as melhorias aparentes e de sistema.

P – Geoprocessamento aplicado a redução de perdas aparentes reais e otimização no abastecimento – apresentado por Lucas Pereira Lima, líder de Operação no Centro de Monitoramento dos Equipamentos da Unidade de Gerenciamento Regional – UGR São Mateus da SABESP. Segundo Lima, as ferramentas de geoprocessamento surgem como uma forma de cadenciar e gerar mais rapidez na hora de encontrar os pontos que necessitam de tratamento. Conforme detalhado, a partir da modelagem espacial, é possível elaborar mapas de qualidade da água, falta d’água, vazamentos, mapeamento de redes por idade, projetar e caracterizar Distritos de Medição e Controle e fazer modelagem hidráulica e monitoramento por meio de sensoriamento remoto.  

P- Fórum Água – Integração e Resultado – apresentado por Regiane Garcia, da Unidade de Negócios Centro da SABESP, que trabalha na Divisão de Controle de Perdas. Na ocasião, foram abordados os desafios, as inovações, o processo e os resultados obtidos por meio do fórum. Regiane afirmou que o planejamento do Fórum Água incluiu o levantamento de “dores” da área, a análise do histórico de execução das UGR’s, a realização de debates, promoção de encontros, entre outras ações. As práticas do Fórum Água, conforme apresentado, estão alinhadas com as práticas da Engenharia 4.0, com metodologias ágeis. A Divisão de Controle de Perdas coordena o programa, acompanha, apoia e integra. 

Prêmio mostra engajamento e comprometimento das empresas 

P – Eficiência Operacional do Sistema de Abastecimento de Água de Agudo – apresenyado por José Roberto Ceolin Epstein, da CORSAN – SURCEN. Na oportunidade, foram detalhados o planejamento estratégico, o uso de indicadores, os objetivos estratégicos da companhia e os principais projetos. 

Em Agudo, um dos municípios atendidos, foram observados problemas no abastecimento de água por insuficiência de obras macro e por ineficiência operacional. Assim, foram promovidas melhorias em um curto espaço de tempo, resultando em eficiência operacional. As técnicas foram detalhadas ao longo do case. 

Na visão de Epstein, a oportunidade que o prêmio oferece é essencial para o setor. “O PNQS desperta e desenvolve a busca pelas melhores práticas voltadas ao setor de saneamento. Estimula as organizações buscarem a excelência nesta prestação de serviços, permitindo uma avaliação do amadurecimento da gestão dentro das organizações. As experiências das visitas e da busca de referenciais, permitem as organizações avaliar sua posição no mercado”, considerou. 

“Mercado esse que está na vitrine e nas expectativas de todos os setores interessados. Diante dos desafios trazidos ao setor, a busca pela eficiência é uma necessidade e o programa traz isso de forma objetiva, fomentando a evolução das prestadoras de serviço”, completou. 

“A iniciativa da ABES na realização do evento é maravilhosa, em especial neste ano de tantos desafios e dificuldades. O prêmio mostra o engajamento e comprometimento das empresas participantes pela bandeira do saneamento. Não apenas a ABES está de parabéns, mas todos que participaram desse projeto, que de maneira inovadora certamente será um sucesso”, afirmou também Epstein. 

P – Reabilitação de adutora por método não destrutivo (MND), inserção de PEAD em regime de parada” – trazido por Winder Greufas Rodrigues, da Unidade de Negócios Centro da SABESP, para o tema Perdas.

Rodrigues afirmou que a SABESP utiliza tubulações de ferro fundido no sistema de abastecimento de água, o que pode resultar em alguns problemas, como incrustações, vazamentos, rupturas, entre outros. Contudo, nos últimos anos, a companhia tem investido em novas tecnologias de renovação de ativos, visando a diminuição de perdas. Do total de adutoras recuperadas, mais de 80% foi realizado com a técnica construtiva por MND Sliplining, com inserção de PEAD. Durante o case, a metodologia foi detalhada. 

P – Projeto Piloto DMC ONLINE Campo Verde – Bragança Paulista – apresentado por Plínio dos Santos, da SABESP – MN. O projeto foi iniciado em setembro de 2019, com duração de 24 meses. 

Segundo Santos, o objetivo foi atender as demandas de combate a perdas nos condomínios de Bragança Paulista. Foi selecionado para piloto o pior caso, com perda de 30%. O DCM ONLINE é um sistema de apoio à operação da rede, que integra a macro e a micro medição. O monitoramento é feito em tempo real, com mensuração do volume perdido total diariamente. A ferramenta, de acordo com o case apresentado, é fundamental para um programa de redução de perdas e identificação de anomalias dentro de uma DMC. 

EE – Sistema de bombeamento alternativo com motor a gás natural”, desta vez para o tema Eficiência Energética – trazido por Marco Aurélio Domingues Daraia Santos, do Departamento de Engenharia da Unidade de Negócios Centro da SABESP, trouxe o case

Conforme apresentado, a oportunidade para o projeto veio de intermitências frequentes no fornecimento de energia elétrica nas estações elevatórias de água da SABESP. A experiência foi feita com o motor a gás acoplado diretamente à bomba centrífuga, nos processos de contingenciamento e de bombeamento em marcha. O projeto piloto foi fruto de uma parceria com um consórcio. Entre os ganhos obtidos com o sistema foram citados o aumento da segurança e confiabilidade operacional, a ampliação da capacitação técnica, a motivação da equipe e o poder de exercer a criatividade. 

“O PNQS é uma grande oportunidade de as empresas de Saneamento avaliarem o seu nível de gestão e buscar a melhoria contínua”, afirmou Santos. “É uma excelente iniciativa da ABES, pois permite que no Seminário de Benchmarking haja a troca de experiência entre as empresas inclusive compartilhando inovações para o setor”, avaliou também. 

EE – Gestão de energia com soluções inovadoras e sustentável na Unidade de Negócio Oeste, apresentado por Juliana Fernandes Eichstadt, da Sabesp – Departamento de Engenharia

Juliana fez uma apresentação contextualizando como foi o processo de escolha deste projeto, que surgiu com a análise crítica de que era necessário elencar algumas metas. Juliana apresentou o problema que precisava ser tratado com urgência: a diminuição dos custos com energia elétrica, que naquele momento girava em torno de R$ 21 milhões por ano, com o uso de 48 milhões de kWh. A alternativa encontrada foi por meio do uso da Economia Circular. Juliana finalizou com os resultados positivos obtidos com o projeto.

Juliana comentou sobre o prêmio: “O PNQS é uma grande oportunidade de disseminar boas práticas para a melhoria do Saneamento no Brasil e fora dele. E a Abes tem um papel importante e fundamental para esse avanço, contribuindo com o seu conhecimento, dando apoio aos governantes, participando de Fóruns governamentais, entre outras instituições”, afirmou Juliana Fernandes.

EE – Aproveitamento do potencial hidráulico nas redes de adução e distribuição para Geração de Energia – apresentado por Alexandre Balbino Machado, da SABESP – MS. Alexandre detalhou as principais características do gerador elétrico submerso e trifásico, que é uma tecnologia nacional e possui um baixo custo de instalação e alta eficiência e durabilidade. Alexandre também falou sobre a concepção do projeto piloto e os resultados obtidos.

EE – Programa de Eficiência Energética da Diretoria Metropolitana da Sabesp – apresentado por Vinicius Luciano Moreli, da SABESP – Unidade de Negócio de Produção de Água da Metropolitana. Vinicius falou sobre os projetos de Eficiência Energética da Unidade de Negócio da Metropolitana, que são: Projeto de Eficiência Energética da EEA França Pinto, Projeto de Incentivo a Substituição de Motores e Projeto de Eficiência Energética da Elevatória Final da ETE ABC. Vinicius finalizou apresentando os resultados positivos obtidos com os projetos.

 

EE – Automação na elevatória final de estação de tratamento de esgoto, tendo como objetivo eficiência energética, aumento da vazão tratada e melhoria no controle de equipamento crítico – detalhado por Samuel Januário, da SABESP – Unidade de Negócio de Tratamento de Esgotos da Metropolitana. O profissional apresentou as características da ETE São Miguel, mostrando as melhorias obtidas na automação da elevatória, com a eficiência energética, aumento de vazão tratada e melhoria no controle de equipamento crítico.

EE – Análise de Eficiência Energética em Estações Elevatórias – apresentado por Gustavo Grams Teixeira – CORSAN – SURSIN. O município Campo Bom (RS) foi o local em que o case foi aplicado, Gustavo apresentou as características da cidade, seguindo com a situação em que se encontrava a elevatória e quais os resultados obtidos com a aplicação do projeto.

EE – Otimização do Consumo de Energia Elétrica na Gerência Regional de Araxá – apresentado por Geraldo Magela Mendes – COPASA – Gerência Regional de Araxá. Geraldo apresentou a abrangência do programa, os indicadores de desempenho, as principais ações desenvolvidas e os resultados obtidos com o projeto. Rosana Dias, coordenadora do CNQA, realizou o encerramento das atividades desta quarta-feira, agradecendo a participação dos apresentadores, do público expectador e dos membros do júri.

“Tendo participado ativamente de várias candidaturas da Copasa, no PNQS, sendo muitas vencedoras, vejo que a semente de qualidade implantada aos poucos até culminar no reconhecimento da empresa como um todo foi suficiente para enraizar uma cultura de excelência, sem caminho de volta. Mesmo com o afastamento nos últimos anos, devido às diretrizes da alta direção, a nossa gestão voltada para a melhoria contínua dos resultados, sobreviveu e retomaremos o nosso caminho”. 

Rosana Dias, coordenadora do CNQA, realizou o encerramento das atividades desta quarta-feira, agradecendo a participação dos apresentadores, do público expectador e dos membros do júri.

Nesta quinta-feira, 17, a partir das 8h20, haverá o ciclo de apresentações do IGS (Inovação da Gestão em Saneamento), e na sexta-feira, 18, também a partir de 8h20, da AMEGSA (Melhores em Gestão no Saneamento Ambiental) e SQFSA (Selo de Qualidade do Fornecedor da Prestação de Serviços de Saneamento Ambiental). 

Os vencedores da categoria PEOS serão conhecidos na cerimônia de premiação do PNQS, que acontecerá na sexta-feira (18) e terá transmissão aberta ao público. O Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento conta com patrocínio da Sabesp, Saneago e CTL Engenharia.

Confira a programação aberta ao público gratuita, no último dia:

Dia 18 de dezembro

12h20 – Palestra – Adaptabilidade e Olhar para o futuro

14h – Palestra – A gestão de ativos como vantagem competitiva no saneamento

15h – Novidades no PNQS para ciclo 2021

15h30 – Cerimônia de Premiação PNQS 2020  

PNQS 2020: estreia promove valorização de boas práticas de gestão em saneamento

Primeiro dia dos seminários de benchmarking foi aberto pela coordenadora do CNQA, Rosana Dias, e pelo presidente nacional da ABES, Alceu Guérios Bittencourt.

Por Murillo Campos 

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES iniciou na manhã desta quarta-feira, 16 de dezembro, os seminários de benchmarking do Ciclo 2020 do Prêmio Nacional da Qualidade em Saneamento (PNQS), considerado o “Oscar do Saneamento” no Brasil. Promovido pelo Comitê Nacional da Qualidade ABES – CNQA, a premiação acontece de forma online até sexta-feira (18) e reconhecerá boas experiências de gestão dos serviços de saneamento nas companhias brasileiras.

Em seu discurso de abertura, a coordenadora do CNQA, Rosana Dias, valorizou os esforços para realização do evento em meio à crise da pandemia e destacou a importância da iniciativa para o desenvolvimento dos serviços de água e esgoto no país.

“Acreditamos que por meio da melhoria e excelência da gestão das empresas estamos contribuindo para o cumprimento das metas de universalização do saneamento, agora mais apertadas por conta do marco regulatório, tornando tudo mais competitivo, mas cremos que isto beneficiará todos os brasileiros e as empresas sejam mais parceiras”, salientou.

Na sequência, Alceu Guérios Bittencourt, presidente nacional da ABES, reconheceu também a dedicação dos profissionais envolvidos na organização do seminário. “Quero agradecer o Comitê Nacional da Qualidade ABES e a todos que se empenharam para realizar o evento. O tema escolhido na palestra “Adaptabilidade e olhar para o futuro” é por conta deste momento e é muito adequado”, declarou.

Bittencourt acrescentou ainda sobre o papel da premiação no cenário do saneamento brasileiro. “O PNQS é a principal iniciativa de promoção operacional do nosso setor. É uma contribuição da ABES para os esforços de desenvolvimento de melhorias da qualidade e de busca da universalização do atendimento, com qualidade, equidade e eficiência”, afirmou.

Veja como foram as apresentações dos cases dos seminários de benchmarking do primeiro dia. Clique aqui.

 
 
Terceiro dia, nesta sexta (18), terá atividades gratuitas e abertas ao público, com transmissão ao vivo pelo canal da ABES no YouTube
 

 

PNQS Ciclo 2020 será realizado online, de 16 a 18 de dezembro. Último dia terá atividades gratuitas e abertas ao público

A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, por meio do CNQA – Comitê Nacional da Qualidade ABES, promoverá no formato virtual, de 16 a 18 de dezembro (quarta a sexta-feira), o evento de encerramento do Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS Ciclo 2020.

O evento terá terá atividades gratuitas e abertas ao público (veja abaixo), que poderão ser acompanhadas pelo canal da ABES no YouTube. Para assistir, basta fazer sua inscrição aqui ou no botão abaixo.

Durante os três dias, ocorrerão os Seminários de Benchmark, com apresentações de Cases PEOS (Prêmio de Eficiência Operacional no Saneamento), no dia 16, IGS (Inovação da Gestão em Saneamento), no dia 17; e AMEGSA (Melhores em Gestão no Saneamento Ambiental) e SQFSA (Selo de Qualidade do Fornecedor da Prestação de Serviços
de Saneamento Ambiental), no dia 18. A Cerimônia de Premiação do PNQS será no dia 18, a partir das 15h30. 

Confira a programação aberta ao público gratuita, no último dia

Dia 18 de dezembro

12h20 – Palestra – Adaptabilidade e Olhar para o futuro

14h – Palestra – A gestão de ativos como vantagem competitiva no saneamento

15h – Novidades no PNQS para ciclo 2021

15h30 – Cerimônia de Premiação PNQS 2020  
 
Para assistir à transmissão, clique no botão e faça sua inscrição gratuitamente.

PNQS 2020: conheça as empresas reconhecidas nas categorias AMEGSA e SQFSA

A Comissão do CNQA – Comitê Nacional da Qualidade ABES divulgou nesta quarta, 25 de novembro, as empresas reconhecidas nas Categorias AMEGSA (As Melhores em Gestão no Saneamento Ambiental) e SQFSA do Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento – PNQS Ciclo 2020. Para assistir ao vídeo do anúncio, acesse aqui.

Evento de encerramento do Ciclo PNQS 2020 será realizado online, de 16 a 18 de dezembro. A programação completa estará disponível em breve.

Confira as reconhecidas. Parabéns a todos!

Na Categoria AMEGSA

AMEGSA Nível I – 250 pontos (Operação):

Troféu Quíron “Bronze”

653

SABESP – Diretoria de Sistemas Regionais (R)

675

SEMAE – SERVIÇO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS DE SÃO LEOPOLDO-RS

710

CORSAN – Superintendência Regional Missões – SURMIS

Finalista “Compromisso com a Excelência”

680

SANEAGO – Distrito Santa Helena de Goiás

681

SANEAGO – Distrito de Goiás

AMEGSA Nível I – 250 pontos (Apoio):

Troféu Quíron “Bronze”

667

SABESP – Diretoria de Gestão Corporativa

Finalista “Compromisso com a Excelência”

736

DESO – Gerência de Compras e Almoxarifado (GCAL)

AMEGSA Nível II – 500 pontos (Operação):

Troféu Quíron “Ouro” (1)

723

SABESP – UGR Jardins

Troféu Quíron “Prata” (3)

712

CORSAN – Superintendência da Região do Planalto – SURPLA

708

CORSAN – Superintendência da Região Central – SURCEN

737

CORSAN – Superintendência Regional Sinos – SURSIN

AMEGSA Nível II – 500 pontos (Apoio):

Troféu Quíron “Ouro”

714

SABESP – ME – Superintendência de Gestão de Empreendimentos da Metropolitana

AMEGSA Nível III – 1000 pontos (Operação)

Troféu Quíron “Diamante”

713

SABESP – Unidade de Negócio de Produção de Água da Metropolitana

665

SABESP – UGR Ipiranga

Troféu Quíron “Platina”

763

SABESP – Unidade de Negócio de Tratamento de Esgotos da Metropolitana

652

SABESP – Unidade de Gerenciamento Regional de São Miguel Paulista

   

AMEGSA Nível III – Constância de Propósitos                                       

Na Categoria SQFSA

SQFSA Nível B – 125 pontos

Troféu Selo “Cobre”

728

Alcasan Engenharia de Saneamento e Edificações Ltda

Finalista “Primeiros Passos para Excelência”

735

ENORSUL Serviços em Saneamento LTDA – Divisão de Projetos e Obras de Saneamento

 SQFSA Nível I – 250 pontos

Troféu Selo “Bronze”

676

CTL ENGENHARIA LTDA – Global Alto Tietê